O evento, a decorrer sob o lema “Justiça mais próxima do cidadão”, no mercado do Panguila, segundo o coordenador geral do certame, Paulo de Sousa Paim, tem o objectivo de promover junto dos cidadãos o hábito da procura pelos serviços da Justiça.
“Saímos do nosso ambiente de trabalho para estar mais próximo do cidadão, e termos um trabalho mais humanizado e de proximidade com aqueles que têm dificuldades de se deslocar até às nossas instalações”, disse.
O evento, que decorre até amanhã, esteve ontem marcado por grande afluência de público, tendo a organização juntado vários serviços, como o Registo Civil, Predial, Notariado, Automóvel e Comercial, serviços de identificação, ficheiro central, bem como a presença de convidados da Ordem dos Advogados de Angola, Provedoria de Justiça e o INAPEM, que participa pela primeira vez.
“A moldura humana tem sido muito boa. Não temos metas, queremos emitir o maior número de documentos hoje, ultrapassar os números registados nas primeiras edições e termos resultados satisfatórios”, disse o coordenador geral do evento.
Paulo Paim lamentou a atitude dos cidadãos que negligenciam o tratamento de documentos importantes nos serviços de Justiça, mesmo a viver próximo das instalações.
“É triste ver pessoas que vivem próximo dos serviços de Justiça mas não têm registo nenhum. Às vezes eles estão muito próximos, mas não vêm até ao nosso encontro, por isso estamos aqui”, enfatizou.
Os serviços de assessoria jurídica, a serem fornecidos pela Ordem dos Advogados de Angola e de outras instituições, na feira, serão gratuitos, com excepção da autenticação de documentos e emissão da segunda via do Bilhete de Identidade.
José Miguel, que acorreu ao local do evento, para fazer o cadastramento do Registo Predial, disse que teve um atendimento humanizado, pelo que aconselhou a população a visitar a Feira dos Serviços de Justiça.