Segundo um comunicado citado pela Angop, a SADC está empenhada em intensificar a luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo. O processo inclui a criação do Comité Anti-Branqueamento de Capitais e Combate ao Financiamento do Terrorismo (AML/CFT), cuja reunião inaugural está agendada para fevereiro deste ano. O objetivo é alinhar as políticas, leis e práticas regulamentares dos Estados-membros, seguindo as recomendações do Grupo de Ação Financeira (GAFI) e promovendo ações eficazes e proporcionais contra o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo na região.
O comunicado destaca que a decisão de operacionalizar o Comité SADC AML/CFT foi tomada durante a reunião dos ministros das Finanças e Investimento realizada na República Democrática do Congo em julho de 2023. Os Estados-membros foram informados das recomendações de estudos encomendados no âmbito do Programa de Apoio à Melhoria do Investimento e do Ambiente Empresarial (SIBE), incluindo a avaliação do nível de risco para a aplicação das recomendações do GAFI e a avaliação das capacidades das autoridades para combater o dinheiro ilícito.
Lembrando que Angola assumiu a presidência rotativa da SADC no ano passado, o Presidente João Lourenço destacou a importância de trabalhar para uma região mais pacífica e desenvolvida, prometendo enfrentar desafios como a crise de segurança na RDC. A presidência também se concentrará na promoção do capital humano, financeiro e na industrialização sustentável. João Lourenço enfatizou a necessidade de integração das mulheres no desenvolvimento regional, buscando criar mecanismos e incentivos para superar desafios, especialmente nas áreas de engenharia e tecnologia. Ele também expressou a importância de valorizar o papel das mulheres e anunciou iniciativas para formação e capacitação técnico-profissional da juventude, preparando-a para a 4ª Revolução Industrial e a Digitalização das economias da região.